Severino dos Santos Vieira nasceu
em Ribeira do Conde, atual Conde, cidade situada no litoral norte a 178 km de Salvador
em 8 de junho
de 1849.
Filho de Antonio dos Santos Vieira, estudou no Colégio São João e foi estudar
na Faculdades de Direito de Recife (1870), mas doente, transferiu-se para São
Paulo, onde se diplomou (1874).
Exerceu a magistratura na
terra natal, antes de se consagrar à política entre eles com o de Promotor Público em Vila
do Conde, onde também foi Juiz Municipal. Abandonou a magistratura (1879) e
passou a se dedicar a advocacia e a política, onde teve atuação das mais
brilhantes. Ingressando no partido conservador, do império, elegendo-se
Deputado Provincial para a legislatura seguinte (1882-1883) e proclamada à República,
foi eleito para a Assembleia Constituinte Federal (1891-1894).
Não conseguiu reeleger-se, mas
foi indicado para substituir (1895-1898) o senador federal, Manuel Vitorino,
eleito ao mesmo tempo senador e vice-presidente da República. Permaneceu no
senado até ser chamado para assumir o Ministério da Indústria, Viação e Obras
Públicas (1898-1900) no governo do Presidente do Brasil Manuel Ferraz de Campos
Sales (1841-1913) e do vice-presidente Francisco de Assis Rosa e Silva
(1856-1929).
Retirou-se do ministério para
tomar posse como Presidente do Estado da Bahia (1900-1904). Em seu governo
ocorreram sérias perturbações da ordem no interior do estado, e entra em
conflito com o poder judiciário e com o comércio, o que levou a diminuição da
receita e a poucos investimentos públicos. Sua administração foi marcada pela construção do Porto de
Salvador.
Novamente Senador (1906-1912),
depois deste mandato aposentou-se em Salvador. Em 1901 adquiriu o Diário da
Bahia, jornal que estava fora de circulação, presidindo-o até sua
morte, em 1917 Participou ainda da fundação da Academia de Letras da Bahia, ocupando a
cadeira de nº 19 em 1917, mas morreu naquele mesmo ano, na capital baiana.
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